A Organização Mundial da Saúde (OMS) juntamente com a Sociedade Brasileira de Pediatria enfatizam o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês da criança pelos benefícios tanto para a mãe como para a criança. A sociedade brasileira de pediatria já alguns anos lançou a campanha “licença maternidade: seis meses é melhor!”,campanha esta que foi endossada pela OAB nacional, e transformando-se num projeto de lei da senadora Patrícia Sabóya, coordenadora da frente parlamentar em defesa dos direitos da criança e do adolescente. Este projeto é de 2005 e a partir de então, a campanha ganhou força nacional. Em 2008 o Congresso Nacional aprovou a lei 11770/08 que aumenta a licença maternidade para 180 dias.
Os benefícios do aleitamento materno são indiscutíveis e mundialmente conhecidos. A ampliação da licença maternidade vem sendo defendida como forma de estender o contato fundamental da mãe com seu bebê, por questões de saúde física e mental desse novo ser humano, não somente na infância, mas também na idade adulta. A ampliação do tempo de permanência da mãe com a criança é defendida pela organização mundial de saúde, inclusive como forma de ampliar o vínculo afetivo entre, mãe e filho, colaborando para a existência de adultos mais saudáveis emocionalmente.
“o cérebro do ser humano se desenvolve como nunca até os seis meses de vida. Nesse período o órgão aumenta cerca de 2 gramas por dia. depois disso, somente 300 mg por dia”, lembra o pediatra Dioclécio Campos Junior, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria, idealizador da campanha. “Os estímulos proporcionados pela mãe nesse período são insubstituíveis. a amamentação não se presta somente para prover a nutrição ao lactente. permite o contato físico com a mãe, a identificação recíproca entre eles, bem como o despertar de respostas a estímulos sensoriais e emocionais, compartilhados num continuo Bio-Psicológico, que se configura como unidade afetiva incomparável, por isso, a OMS recomenda o aleitamento materno, exclusivo durante os seis primeiros meses de vida. É a forma natural de propiciar a plenitude do vínculo afetivo original que, na espécie humana, se faz, de maneia insubstituível nesse período” lembra o pediatra.
O princípio vale, inclusive, para mães que não conseguem amamentar no peito seu bebê, mas podem garantir os demais estímulos essenciais ao estabelecimento do vínculo, quando permanecem na companhia do recém-nascido, pelo menos, nos seis primeiros meses.
O prefeito Baroni negou essa conquistas as mães Jaguariaivenses
Apesar de todas as campanhas do Ministério da Saúde sobre aleitamento materno, de todos os benefícios da licença maternidade de seis meses, o prefeito Baroni, vetou uma lei de autoria do vereador do vereador Gilberto Mussi, que sabe da importância deste direito para as famílias de funcionárias públicas municipais, “Vários municípios da região já concederam este direito a suas funcionárias públicas, mas infelizmente em Jaguariaíava o prefeito Baroni não se sensibilizou com a causa” enfatiza o vereador. O projeto de lei do vereador Gilberto Mussi foi encaminhado para prefeitura em 09 de março de 2010 e negado pelo prefeito Baroni em 07 de junho de 2010.
Enquanto o atual prefeito se negou em conceder 6 meses desse benefício as funcionárias públicas municipal , a licença-maternidade de seis meses já é uma realidade para as funcionárias públicas de 22 estados e 148 municípios, além do distrito federal. O levantamento é da sociedade brasileira de pediatria (SBP), idealizadora do projeto da licença ampliada no país.
Desde 2008, as servidoras públicas federais também usufruem da licença de 180 dias, ano em que o ex-presidente Luiz Inácio lula da silva sancionou a lei que instituiu o benefício no funcionalismo federal, vale lembrar que o ex presidente é do mesmo partido que o atual prefeito de Jaguariaíva, e Baroni não está seguindo o bom exemplo instituído pelo presidente Lula.
O ex prefeito Ademar de Barros, questionado sobre o tema, afirmou que na sua administração vai ser uma questão de honra aprovar a licença maternidade de 6 meses para as funcionárias púbicas municipal. Não aprovar a licença maternidade para que a mulher possa gozar desse direito junto ao seu filho, é uma imoralidade e um desrespeito para com o funcionalismo e principalmente com a mulher jaguariaivense. Destacou Ademar.
Ele teve a coragem de dizer que lá na Fazenda as vacas acabam de criar o terneiro e já sai andando.Aqui comigo tem que trabalhar ninguém pode ficar doente. Não aceitamos atestado que dirá licença.
ResponderExcluirMAS ESSE HOMEM CAUSA INVEJA EM MUITA GENTE, PORQUE NÃO PROCURAM OQUE FAZER PRA O BEM DA COMUNIDADE AO EM VES DE FICAR CRITICANDO QUEM TRABALHA, FAZ FAVOR HEM.
ResponderExcluirISSO SE CHAMA DESESPERO.