Construção de moradias populares segue em ritmo acelerado

Assessoria de Imprensa

As famílias contempladas com as 50 unidades habitacionais a custo zero no Portal do Cerrado começam a comemorar. As obras já iniciaram e são executadas num ritmo acelerado. A previsão é que nos próximos dias sejam concluídas três casas ao dia.
No canteiro de obras a equipe da Prefeitura Municipal finaliza a terraplanagem dos lotes e instalações de água e esgoto, trabalhos estes essenciais para a viabilização da obra. Simultaneamente os operários da empresa vencedora da licitação fazem a fundação das moradias, utilizando o sistema radier.
Cada casa terá área construída de 40,99 m2 e área útil de 36,03 m2. Serão dois dormitórios, sala, cozinha e banheiro. O custo unitário aproximado é de R$31 mil. Nas paredes é empregado concreto especial em vez de tijolos, a partir de formas de fibra. O método se difere do pré-fabricado porque as paredes são montadas no local da obra. O empreiteiro Tiago Dagnoni explica que a estrutura é mais reforçada que a alvenaria, visto que a parede fica maciça e leva reforço de estrutura metálica.
As 50 primeiras casas foram trazidas graças a um convênio buscado pelo Governo Municipal junto ao Programa Minha Casa Minha Vida Sub-50, do Governo Federal, com participação do Governo do Estado, através do Programa Morar Bem Paraná. A Prefeitura Municipal, além dos terrenos e toda a infraestrutura, seleção e orientação das famílias, também dá sua contrapartida no custeio de cada imóvel.

Moradia digna

O prefeito municipal, Otélio Renato Baroni, informa em seus pronunciamentos, que as casas populares em construção, não só no loteamento Portal do Cerrado, como também no Professor Antonio Machado, fazem parte do plano de Governo e compromisso de campanha, firmado com a população menos favorecida de Jaguariaíva que sonhava com uma moradia digna e própria.
Entre os contemplados no Portal do Cerrado estão mulheres chefes de família, pessoas que vivem em área de risco, que moram agregados a outras famílias ou que têm grande número de filhos. A beneficiada Elidia Butcher diz que, se fosse para pagar, não conseguiria comprar um imóvel semelhante, visto que a renda familiar com o trabalho de reciclagem é pequena. Ela conta que o local onde mora é precário e não acomoda seus oito familiares. Com a nova casa acredita que todos ficarão aconchegados e em segurança.
Outra mãe de família assistida é Neusa Maria Mariano. Relata ter aguardado o benefício de moradia popular por mais de dez anos. Passado tanto tempo, ficou surpresa e muito emocionada com a notícia de que um novo conjunto habitacional seria construído em Jaguariaíva e que sua casa estaria ali. “Quem não quer morar no que é seu?”, diz ela, acrescentando que, se a casa é própria, ninguém pode desabrigar a família.